Papa diz a bispos brasileiros que eles devem emitir juízos morais na política
O papa não se referiu diretamente ao segundo turno da eleição presidencial brasileira, marcado para este domingo, e no qual a discussão sobre o aborto foi levantada, com participação das igrejas.
Segundo a Rádio Vaticano, Bento XVI afirmou que é dever dos fiéis leigos trabalharem por uma ordem social justa e como cidadãos livres e responsáveis, se empenharem para contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural.
Ao continuar a argumentação, Bento XVI citou o aborto e a eutanásia.
“Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até a morte natural", disse.
"Além disso, no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases", disse.
"Portanto, caros irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo", disse.
O papa também afirmou que, para ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, "é necessária uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja".
Bento XVI também apelou pela educação religiosa no âmbito do Estado.
"Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história", disse.
O Papa Bento XVI recebeu nesta manhã em audiência no Vaticano o grupo de bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Abaixo o link do pronunciamento do Papa de Roma, Bento XVI.
Em termos de apologia à vida, a Igreja Católica, tem se posicionado mais firmemente no que tange a defesa ao indefesos do que a 'Igreja Evangélica'. Será? e por que será?
DEUS NÃO ABADONA O VOSSO POVO.TEMOS O REPRESENTANTE LEGAL DE SUA IGREJA AQUI NA TERRA.QUE É O SUCESSOR DE SÃO PEDRO BENTO XVI. OBRIGADO POR DOAR SUA VIDA AO EVANGELHO DE JESUS CRISTO NOSSO SENHOR!
ResponderExcluirObrigado,pela sua participação!
ResponderExcluirAgora, vejamos o que diz as Escrituras sobre quem é representante "legal" da Igreja de Jesus. "Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus".2Cor. 5.20.
Qualquer pessoa de acordo com o contexto bíblico, que já se tornou discípulo de Cristo por meio da reconciliação, é legitimamente, representante do Cristo e da sua Igreja, que é diferente, de ser representante de uma instituição religiosa!
Jason Costa
moderador