Hoje, o Seminário do Sul parou. Isso por que não acreditamos aonde chegamos. Acabamos de comemorar 102 anos de existência e a nossa pergunta é: o que estão fazendo com as decisões tomadas na Assembléia da Convenção Batista Brasileira?
Os alunos pararam por estarem perplexos ao verem seus professores e funcionários, mesmo com quase quatro meses de salários atrasados, realizando suas aulas e atividades com amor e dedicação. Os alunos pararam por respeito aos professores e funcionários. Pararam por não acreditar que deixamos que isto acontecesse. E por que aconteceu? Uma vez que, conforme diz o pacto das igrejas batistas: “Tendo sido levados pelo Espírito Santo a aceitar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, batizados sob profissão de fé em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... comprometemo-nos a, auxiliados pelo Espírito Santo, andar sempre unidos no amor cristão...”
Contudo, chegamos aonde chegamos pelo fato de alguns terem esquecidos que se comprometeram também a serem corretos em suas transações, fiéis em seus compromissos, exemplares em sua conduta e ser diligentes nos trabalhos seculares; evitar a detração, a difamação e a ira, sempre e em tudo visando à expansão do Reino do nosso Salvador.
Diante dos fatos, como poderemos ficar passíveis com tamanho desgaste e insensibilidade com tudo que presenciamos nos últimos meses? Se assumirmos individualmente a sermos fiéis em nossos compromissos, nossas instituições não deveriam fazer de forma diferente. Desta forma os alunos pararam e ao mesmo tempo se levantaram, para que o espírito desse pacto seja cumprido se envolvendo na campanha de solidariedade para com os professores e funcionários, pois o nosso pacto também diz: “comprometemo-nos a ter cuidado uns dos outros, a lembrarmo-nos uns dos outros nas orações, ajudar mutuamente nas enfermidades e necessidades”. E dessa forma, estamos levantando recursos pessoais e de nossas igrejas para atenderem necessidades emergências a serem compartilhadas.
102 anos de história, de lutas, conquistas e derrotas. Muitas derrotas na área moral. Venderam parte de nossa propriedade e por ingenuidade de alguns o dinheiro nunca foi visto. Perguntamo-nos: - Até quando?
Não que tenhamos uma visão romântica, mas ficamos perplexo e indignado em ver o que já fizeram com a JUERP, com a JURATEL. É assim que vão acabar todas as nossas instituições?
O Seminário do Sul parou! Parou em protesto, e nós que estamos dia-a-dia dentro desta casa centenária não deixaremos que façam com ela o que fizeram com as outras instituições.
Nós amamos o Seminário do Sul e lutaremos para que ninguém feche suas portas!
O Senhor nos abençoe e nos proteja para que sejamos fiéis e sinceros até a morte, no ideal que acreditamos e na nossa reafirmação de amor ao Seminário do Sul redigida nesse documento.
Equipe
CADS e representantes das turmas do STBSB/FABAT
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ResponderExcluirEm tempos de total descrédito do institucionalismo religioso, como são os tempos da pós-modernidade, vocês nos causam orgulho! Nos fazem sorrir inspirando esperanças ao invés de emitirmos o último suspiro.
ResponderExcluirNos fazem dizer: "tudo que fizemos até aqui, está valendo a pena!" Há uma nova geração de líderes despontando a partir deste lugar. Vivemos epifanias cotidianas nesta Colina. E vocês são realmente, profetas de Deus!
Vocês nos pastoream! Fizemos bem nosso trabalho! E ainda tem gente que acha que daqui não sai pastor... rs
Saem sim, pastores muito melhores do que os que vieram antes de vocês!
Recebam meu carinhoso abraço, queridos alunos!
Queridos irmãos e irmãs, estou acompanhando em oração e preocupação a situação do Seminário do Sul.
ResponderExcluirQuanta dor e sofrimento!
Recebam meu abraço, solidariedade e orações.
Perguntas inevitáveis: Aqueles que foram infiéis nas transações envolvendo o seminário foram responsabilizados civil e criminalmente? O Ministério Público já foi comunicado? Sim, porque se uma propriedade foi vendida e o dinheiro não apareceu, então é provável que alguém tenha se apropriado dele indevidamente. Ou a lei é só para aqueles que a igreja rotula como ímpios?
ResponderExcluirDói saber do drama dos professores, funcionários e alunos. Dá até vontade de ajudar. Mas é exatamente com isso que contam as aves de rapina que dilapidam um patrimônio que não lhes pertence: eles roubam, nada sofrem, ao contrário, se refestelam com o produto do crime e os pobres crentes (talvez crentes pobres seja melhor) são chamados para pagar a conta.