Seminário do Sul: Ame-o ou deixe-o! No final de 2007, cheguei ao Seminário do Sul, cheio de sonhos e expectativas. Achava eu, em minha ignorância, estar em uma instituição equilibrada e saudável. O tempo passou e a verdade foi se mostrando aos poucos, percebi que não era como imagina ser. O tão famoso Seminário do Sul mais se parecia a um vulcão prestes a entrar em erupção. O tempo passou e hoje posso ver rastros de mudanças, poucas, mas significativas. Alunos com problemas de conduta e moral sendo convidados a deixarem o seminário; Pessoas sem nenhum vínculo com a instituição, seja profissional, ou acadêmico, desocupando apartamentos que outrora eram destinados a moradia de alunos; Regulamentação (retirada) do uso de internet, que até então eram usadas através do "gato net"; Reunião de alunos as 06h30min e às 18h30min para oração na capela, todos os dias. essas citações são alguns exemplos dessa mudança experimentada neste lugar, desde o inicio do ano passado. Apesar disso, tenho alegria e tristeza ao mesmo tempo, por duas razões:
1) Não vejo nada disso sendo disseminado nas igrejas, ou até mesmo nos sites de nossa denominação, ao contrário, vejo todo tipo de criticas, feitas talvez, por pessoas que há anos não passam nem na porta do STBSB. Essas pessoas dizem coisas horríveis, muitas das quais aconteciam no passado (talvez praticadas por elas mesmas), e ditam como se fossem nos dias de hoje.
2) Mesmo diante de tantos esforços , da direção, dos professores, funcionários e alunos, não há nenhum tipo de reconhecimento por parte da CBB. Prova disso, querem vender parte da propriedade do STBSB.
Penso que o modo mais vil de destruir a memória dos batistas do Brasil é prosseguir com essa ideia. O Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil tem cumprido seu papel a mais de 100 anos, formando lideres conhecidos e reconhecidos por nós, o povo batista brasileiro. Com a venda, ainda que parcial, estaremos interrompendo este processo. Nossas igrejas precisarão rever o perfil de seus futuros líderes "formado no seminário do sul". As dificuldades na busca de novos líderes só tendem a agravar-se. Se está difícil, se tornará ainda pior.
O slogan, (parafraseado) Seminário do Sul: Ame-o ou deixe-o, foi inspirado de uma época sombria, lida nos livros de historia de nosso país, época do regime militar. Uma das mais cruéis e terríveis. Talvez seja isso que aconteça conosco. Mas, é bom lembrarmos: Alguns poderão ficar marcados pela participação, seja ativa ou covardemente, na crueldade praticada contra a instituição que carregada o peso de ser o ícone batista no Brasil. Neste caso, prefiro ser um desconhecido a ser lembrado por participar deste aniquilamento.
1) Não vejo nada disso sendo disseminado nas igrejas, ou até mesmo nos sites de nossa denominação, ao contrário, vejo todo tipo de criticas, feitas talvez, por pessoas que há anos não passam nem na porta do STBSB. Essas pessoas dizem coisas horríveis, muitas das quais aconteciam no passado (talvez praticadas por elas mesmas), e ditam como se fossem nos dias de hoje.
2) Mesmo diante de tantos esforços , da direção, dos professores, funcionários e alunos, não há nenhum tipo de reconhecimento por parte da CBB. Prova disso, querem vender parte da propriedade do STBSB.
Penso que o modo mais vil de destruir a memória dos batistas do Brasil é prosseguir com essa ideia. O Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil tem cumprido seu papel a mais de 100 anos, formando lideres conhecidos e reconhecidos por nós, o povo batista brasileiro. Com a venda, ainda que parcial, estaremos interrompendo este processo. Nossas igrejas precisarão rever o perfil de seus futuros líderes "formado no seminário do sul". As dificuldades na busca de novos líderes só tendem a agravar-se. Se está difícil, se tornará ainda pior.
O slogan, (parafraseado) Seminário do Sul: Ame-o ou deixe-o, foi inspirado de uma época sombria, lida nos livros de historia de nosso país, época do regime militar. Uma das mais cruéis e terríveis. Talvez seja isso que aconteça conosco. Mas, é bom lembrarmos: Alguns poderão ficar marcados pela participação, seja ativa ou covardemente, na crueldade praticada contra a instituição que carregada o peso de ser o ícone batista no Brasil. Neste caso, prefiro ser um desconhecido a ser lembrado por participar deste aniquilamento.
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Maiakovski
Cleudair Godoi - Aluno do 5º Período de Teologia/Formação Integral
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
http://cleudairgodoi.blogspot.com/
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