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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Carta do Coordenador aos alunos da FABAT


Caros e caras estudantes,

Paz, bem e saúde a todos e a todas.

Passada uma semana desde a “posse” da nova Coordenação Geral Acadêmica, dirijo-me informalmente a vocês para declarar minha profunda disposição em contribuir o mais firme e significativamente possível para a superação de todos os problemas acadêmicos da Colina. Não são poucos. Não são novos. São, contudo, “intoleráveis”, quero dizer, não se pode deixar o sol pôr-se sobre eles, como se fossem parte da paisagem, como se fossem naturais...

Penso que devemos aprender a nos desacostumar com os problemas, a considerá-los insuportáveis, a ter deles a justa medida – vocês, problemas, não deviam estar aqui! Acho que é isso que devemos dizer-lhes, cada vez que nos deparamos com as situações já corriqueiras. Não significa perder a paciência – significa mudar nossa atitude, nossa disposição de ânimo. Podemos ser civilizados, nobres, honrados – e, ao mesmo tempo, severos com os problemas, austeros, críticos, exigentes. Antes de tudo, quanto a nós mesmos. Mas, por extensão, também quanto a todas as rotinas acadêmicas de nosso Curso.

Digo isso porque julgava poder chegar e, imediatamente, corrigir todo e qualquer problema de minha párea de atuação, sanar toda e qualquer dificuldade aí encravada... Mas os problemas, às vezes, são tão estruturais, que demandam um tempo para serem exorcizados. E esse é um problema maior: porque demandam tempo, perdemos a disposição de corrigi-los, e eles nos ganham por insistência. Não, não consegui resolver todos os nossos problemas em uma semana. Imagino que não conseguirei resolvê-los em um mês. Está bem, confesso – nem em um semestre! Mas, tendo feito as pazes com o travesseiro, essa noite, penso que posso assumir compromissos com vocês, no sentido de construir um próximo semestre melhor do que o atual, e um próximo ano ainda melhor, compromissos de resgate de nosso orgulho ferido, do resgate de nossa auto-estima.

Sendo assim, peço aos queridos e às queridas estudantes que me ajudem a resolver os problemas pequenos, esses, sim, corrigíveis ainda agora, ainda esse mês, ainda essa semana, ainda hoje. Quanto aos problemas maiores, aos monstros de gaveta, aos esqueletos de armário, ajudem-me a identificá-los, e depositem sua confiança e paciência em que a Coordenação Geral Acadêmica envidará todos – absolutamente todos – os esforços para vencê-los, superá-los e lançá-los ao fundo do mar... Bem, ao fundo do mar parece mais um exagero próprio de minha fala, não é? Pois que seja então, ao menos, expulsá-los a todos eles, indesejáveis e desagradáveis problemas, do alto de nossa Colina sagrada...

Os mais antigos textos do Antigo Testamento, escritos há muito, muito tempo, deixam-nos saber que Yahweh “habitava” o alto da montanha sagrada, desde onde saía, ele e seu exército, para combater as batalhas de seu povo – Jz 5. Permitam-me experimentar a analogia de imaginar o mesmo Yahweh assentado sobre o alto da Colina, desejoso de lutar nossa batalha, ele e seu exército formidável. Eu poderia dizer, queridos e queridas, que essa é minha oração.

Um abraço irmanal a todos e a todas vocês,

Osvaldo Luiz Ribeiro
Coordenação Geral Acadêmica
Faculdade Batista do Rio de Janeiro
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil

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